A vida é um pau de sebo com nota falsa na ponta?

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Que seja brisa...

Entre palavras que aprendo e sentimentos que surgem... Vivo!
Entre lembranças de nós dois e as reminiscências do que fui antes de conhecê-la... Evoluo!
Entre paisagens gravadas na minha mente e detalhes que criei a mania de observar incessantemente... Sofro e existo!
Entre paixões, momentos, sorrisos, dores... Entre sonhos, caules, frutos, vontades, flores... Amo e cresço!

Entre você e mim, entra e saí amor! Formando ventos num ciclo inconstante e infinito. Ás vezes uiva como um lobo bobo ou como um inspirado cão. Outras vezes forte que até fura, jogando tudo pro alto como um impiedoso furacão. Em seus momentos de calmaria, sopra leve igual brisa, que nem fisga, não deixando pista e até pisca, quando de saída, desaparece incompreendida.

O amor é uma brisa charmosa. O amor é um imponente furacão! O amor é construído por nossos anseios, nossos pensamentos, nossos gestos, nossas lembranças, nossos jeitos de ser, nossas características particulares, nossos pontos de vista...
Construímos o amor dentro de nós a todo instante - confesso que dá medo do que é amor pra uns, ao mesmo tempo que emocionados admiramos o que é amor pra outros. Assim a vida acontece, sempre com amor envolvido, seja lá que "tipo" de amor. Podemos tentar falar de tudo sobre esse sentimento tão escorregadio, podemos tentar defini-lo de variadas formas, tentar...
O importante é que o amor nunca é morno. Ele é sempre forte ou fraco, nunca mais ou menos: uma brisa delicada ou um implacável furacão. Tanto um quanto o outro tem seus encantamentos, suas causas sempre subjetivas e seus efeitos sempre exagerados, dramáticos, neuróticos, mas necessários. Uma coisa é certa, por mais que tentamos, não conseguimos prever o amor: como se forma, de onde veio, se vai vir forte ou fraco, pra onde vai...

Pra saber (quando) ser furacão!

Um comentário:

Ariel disse...

Brisa ou Furacão?!
Tantas formas e o mesmo sentido...